"Ela gostava de olhar a lua e de cantar"
Nós não sabemos como iniciar esse texto. Estamos todas abaladas, de coração partido e revoltadas com a morte de Katiane. A última coisa que conheceu foi crueldade e violência e pensar nisso, dói. Tanto a dizer, a sentir, e as palavras fogem, ficam entaladas na garganta. Nos pegamos pensando: o que podemos fazer para manter Katiane viva em nossos corações e memórias, mesmo que nunca a tenhamos conhecido, visto ou sequer tenhamos sabido quem era até que sua vida tenha sido cruelmente interrompida? Vamos manter seu nome em nossos corações em mentes, para que nunca a esqueçamos, como nunca iremos nos esquecer de Laís, Luana, Priscila e tantas outras cujos nomes estarão sempre em nossas memórias.
Katiane Campos de Gois tinha 26 anos e foi cruelmente assassinada em 27/08/2016, na área central de Brasília, ironicamente, no mês da Visibilidade Lésbica. E não será esquecida por nós.
Katiane Campos de Gois tinha 26 anos e foi cruelmente assassinada em 27/08/2016, na área central de Brasília, ironicamente, no mês da Visibilidade Lésbica. E não será esquecida por nós.
“A escuridão da noite era densa
A lua parecia querer se esconder
Clamei para que me olhasse nos olhos
Mas negou-se naquela noite
Triste estava, e só, se lamentava
Do alto pode ver todas as dores
Do alto pode ver uma de suas admiradoras
E uma de suas admiradas, partir
Nada pode fazer a não ser se esconder
E lamentar
Escondeu-se, para que não pudesse ter sua tristeza escancarada
Sua admirada partia debaixo de seu brilho
Ah, se pudesse se negar a voltar a brilhar!
Ah, se pudesse chorar
Nunca mais ouvirá a voz de sua admirada
Nunca mais colocará sob sua pele
Negra pele, o toque de seu brilho
Mas se negará, para sempre, esquecer-se de sua admirada
Seu nome estará cravado sob seu brilho e jamais será esquecido
Katiane”.
Clamei para que me olhasse nos olhos
Mas negou-se naquela noite
Triste estava, e só, se lamentava
Do alto pode ver todas as dores
Do alto pode ver uma de suas admiradoras
E uma de suas admiradas, partir
Nada pode fazer a não ser se esconder
E lamentar
Escondeu-se, para que não pudesse ter sua tristeza escancarada
Sua admirada partia debaixo de seu brilho
Ah, se pudesse se negar a voltar a brilhar!
Ah, se pudesse chorar
Nunca mais ouvirá a voz de sua admirada
Nunca mais colocará sob sua pele
Negra pele, o toque de seu brilho
Mas se negará, para sempre, esquecer-se de sua admirada
Seu nome estará cravado sob seu brilho e jamais será esquecido
Katiane”.
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